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6 de setembro de 2010

Dica de Tapping no baixo

Dica de Slap no contra-baixo

Slap Contra-Baixo Fender

 O Cara manda muuito bem no Slap.

Pantera Cor de Rosa no Baiixoo

Como ler TABLATURA

COMO LER TABLATURAS




A tablatura é o meio de divulgação de músicas mais usado na internet,
em parte pela facilidade de aprendizado da leitura, no mais pelo fato de se
adaptar facilmento ao formato TXT. Ao contrário das partituras que só seriam
lidas em programas especiais ou atraves de gráficos.

O que vou tentar fazer aqui é dar uma ajuda a todos que ainda não
sabem ler tablaturas (TABZ). Jà que é este formato que vou adotar para as
lições e exercícios que estou compondo.


BEM... A TAB SE PARECE COM ISTO.

G |-----------------------|-----------------------|-----------------------|
D |------------1----------|-------------------2---|-----------------------|
A |-------2---------------|---2--3-4-5--7---------|-----------------------|
E |---3------------3---5--|----------------0------|-----------------------|

Como você pode observar pelas letras no início de cada linha, cada
linha horizontal representa uma corda do baixo (G-Sol, D-Ré, A-Là, E-Mi)
lendo-se de baixo para cima. 4a, 3a, 2a e 1a cordas...

As linhas verticais representam, a grosso modo, a divisão dos
compassos. Este é um dos defeitos da tab, é que é muito difícil se criar
uma boa noção do tempo da música.

Os números representam a casa no braço na qual a nota é tocada, ou
seja... o primeiro número (3) representa que você toque a terceira casa na
4 corda (nota SOL), o segundo número (2) é segunda casa na corda lá (nota
SI). Entendou a regra... casa (número) na corda (linha).

A tablatura é lida no mesmo sentido da leitura escrita. Da esquerda
para a direita, e de cima para baixo cada tab separada (e não cada linha).

Aqui vemos uma tab de duas linhas...

G |-----------------------|-----------------------|-----------------------|
D |------------1----------|-------------------2---|-----------------------|
A |-------2---------------|---2--3-4-5--7---------|-----------------------|
E |---3------------3---5--|----------------0------|-----------------------|

G |-----------------------|-----------------------|-----------------------|
D |------------1----------|-------------------2---|-----------------------|
A |-------2---------------|---2--3-4-5--7---------|-----------------------|
E |---3------------3---5--|----------------0------|-----------------------|

Primeiro você lê o primeiro conjunto de 4 linhas... e depois desce
para o segundo conjunto. Fácil não?!

Como regra básica, sempre tenha em mãos a música a qual você está
lendo a tablatura. Isto porque como dissemos, a tab não lhe dá uma noção
ritmica completa da coisa (alguns até tentam escrever o tempo da nota
sobre a tab, ou criar diferença nos espaços entre as notas, mas nunca fica
perfeito).

No caso acima, as notas do primeiro conjunto significam:
- Sol (3 casa, corda E)
- Si (2 casa, corda A)
- Ré# (1 casa, corda D)
- Sol (3 casa, corda E)
- Lá (5 casa, corda E)
- Si (2 casa, corda A)
- Do (3 casa, corda A)... e assim por diante...



LINGUAGEM DAS TABS...

Assim como nas partituras, as tabs tem certos simbolos que servem
para representar certas técnicas.

SLIDE ---7/2---
Você começa tocando a primeira nota, e desliza o dedo para a
segunda. No caso acima, de Mi para Si...

Quando surge um Slide sem o segundo número, significa que o slide
não tem um destino, vai até o fim do braço... ouça a música para entender.


HAMMER ON-OUT ---5h7---
Este "H" significa hammer, ou seja, você toca a primeira nota, e
com outro dedo da mão esquerda você digita (sem toca com a direita) a
segunda nota. É uma versão do slite que não passa pelas notas intermediá-
rias.

SLAP & POP (s) ou (p)
Estas letras aparecerão sobre a tablatura, elas significam que
a nota que está abaixo dela deve ser slapada ou poped.


VIBRATO --7~~~~~~~~---
A nota em questão deve ser vibrada, geralmente se faz isto
balançando a corda com o dedo da mão esquerda, ou fazendo rápidos
hammers na casa seguinte.


BENDS --5(b1/2)---
Significa que você deve fazer um bend, ou seja, puxar a corda
com os dedos esquerdos para cima ou para baixo deixando o som mais
agudo (é mais típico de guitarra). O número que se segue depois da
letra "b" significa a extenção do bend. 1/2 = meio. Full = total.



CONCLUSÃO

O problema é que com o número de pessoas diferentes que estão
construindo tablaturas, nem todos usam os mesmo símbolos. O mais fácil
então é conhecer a música que está na tablatura. Aliás, como falei, ter
a música para escutar é indispensável.

A grande diferença entre as tablaturas e as partituras é a
precisão. A partitura tem uma leitura de tempo muito precisa, a
divisão de compassos é claro e o tempo das notas dentro dele estão
bem especificadas. Mas a partitura é mais simples de aprender.

Agora, me perdoe os mais puritanos... mais acho indispensável
que os baixistas atuais aprendam a ler tabs (talves até mais do que
partituras), primeiro pela facilidade de aprender (não que o caminho
mais fácil seja sempre o melhor, mas depois de aprendr a tab irá lhe
sobrar mais tempo pra aprender a partitura, e o aprendizado da
partitura fica mais simples usando as tabs em conjunto.), segundo
ponto positivo é a disponibilidade, você não encontra músicas pops
rolando por ai em partituras encontra??
Espero que tudo tenha fica mais claro.

Exércicios Técnicos

Neste capítulos colocamos alguns exercícios que irão te ajudar tecnicamente falando. São técnicas psicomotaras, de aquecimento, improvisação de agilidade nos dedos. Confira abaixo:

Psicomotor

Esses exercícios melhoram, e bastante, a parte Psicomotora.

Assim como os demais, deve ser feito bem devagar e ir aumentando a velocidade.

Psicomotor 1
--------------------------------------------4---3---2-----------------------------------------------
-------------------------------1---2---3-----------------1---2---3----------------------------------
-----------------4---3---2----------------------------------------------4---3---2-------------------
--1---2---3---------------------------------------------------------------------------1---2---3---4-

Psicomotor 2
1---2---------------------------------------------------------3---4---1---2---------------------------
--------3---4---------------------------------------1---2---------------------------------------------
----------------1---2-----------------------3---4------------------------------------------------------
-------------------------3---4---1---2-----------------------------------------------------------------

Movimentação
-------------------------------------------------------------4---5---6---7--------------------
-----------------------------------------3---4---5---6----------------------------------------
----------------------2---3---4---5-----------------------------------------------------------
1---2---3---4---------------------------------------------------------------------------------

Obs: Ao terminar a escala, fazer o mesmo exercício decrescente

Escada de Braço
1---------------------------------8-----7------------------------1----------------------------
----2-----------------------7----------------6---------------2--------------------------------
--------3-------------6--------------------------5-------3------------------------------------
------------4----5-----------------------------------4----------------------------------------



Exercícios para aquecimento e maior agilidade dos dedos.

Aconselho que se faça esses exercícios durante 15 dias, uma hora por dia. O resultado é muito bom. Depois dos 15 dias os dedos vão deslizar no braço.
Deve ser feito bem devagar e ir aumentando a velocidade. De preferência, use um metrônomo.

------------------------------------------------1---2---3---4-----------------------------------
--------------------------------1---2---3---4------------------1---2---3---4--------------------
-----------------1---2---3---4------------------------------------------------1---2---3---4-----
--1---2---3---4---------------------------------------------------------------------------------


EXERCÍCIOS PARA AQUECIMENTO DAS MÃOS E TREINO

EXERCÍCIOS PARA MÃO DIREITA (AQUECIMENTOS)

Apenas toque a corda marcada com o "x", começando num rítmo lento (80bpm)
e vá aumentando lentamente. Não esqueça de não repetir os dedos, usando
sempre alternando indicador e anular.

G |--------------------|-----------x-x-x-x--|-x-x-x-x------------|--------------------|
D |--------------------|-x-x-x-x------------|-----------x-x-x-x--|--------------------|
A |-----------x-x-x-x--|--------------------|--------------------|-x-x-x-x------------|
E |-x-x-x-x------------|--------------------|--------------------|-----------x-x-x-x--|

G |--------------------|------x-x-----------|---------------x-x--|
D |---------------x-x--|---------------x-x--|--------------------|
A |------x-x-----------|--------------------|-----x-x------------|
E |--x-x------x-x------|--x-x------x-x------|-x-x-------x-x------|

G |--x-x------x-x------|--x-x------x-x------|--x-x------x-x------|
D |------x-x-----------|--------------------|------x-x-----------|
A |---------------x-x--|---------------x-x--|--------------------|
E |--------------------|------x-x-----------|---------------x-x--|

Você pode ainda criar outras formas de alternar as cordas... mas sempre crie
o padrão e só então o digite. Não adianta de nada ficar digitando a esmo.

Outro aquecimento bom, principalmente se você utiliza mais de dois dedos da
mão direita é a cavalgada... faça o seguinte:

Digite com a mão esquerda a 12a. casa da corda sol... então com a mão direita
digite utilizando os dedos 1, 2, 3... (indicador, anular e médio), neste padrão:
1, 2, 3, 1, 2, 3, 1, 2, 3... e conte mentalmente (1, 2, 3, 1, 2, 3...) SPEED UP!

Mude mais tarde a digitação para 1, 2, 3, 1, 2, 1, 2, 3, 1, 2... e conte
(1, 2, 3, 1, 2, 1, 2, 3, 1, 2...). Vá acostumando a alternar os dedos.

Outra digitação interessante é 3, 2, 1, 2, 1, 3, 2, 1, 2, 1, 3, 2, 1...



INDEPENDENCIA E CONTROLE DA MÃO ESQUERDA

Os números se referem as casas, mas pode ser iniciado em qualquer nota...
(ex. começando na 3. casa de mi (sol) as notas são 1-sol, 2-sol#, 3-lá, 4-lá#.

Use um dedo para cada casa, começe em partes medianas do braço, e a medida que
for se acostumando tranporte-se para areas mais graves ou agudas. Não esqueça
de alternar os dedos da mão direita.

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3 GRUPO4
1-2-3-4 1-2-4-3 1-3-2-4 1-3-4-2
2-1-3-4 2-1-4-3 2-3-1-4 2-3-4-1
3-1-2-4 3-1-4-2 3-2-4-1 3-2-1-4
4-1-2-3 4-1-3-2 4-2-1-3 4-2-3-1


Treine cada grupo por um tempo específico (um por dia por exemplo). Crie
para você mesmo uma agenda de estudos. Disciplina sempre ajuda.


Outro bom exercício... sempre alternando os dedos da mão direita e
usando na mão esquerda um dedo para cada casa...

G |--------------------|----4---6--6---4----|--------------------|
D |-------------3---5--|--3---5------5---3--|--5---3-------------|
A |----2---4--2---4----|--------------------|----4---2--4---2----|
E |--1---3-------------|--------------------|-------------3---1--|

Caminha uma casa pra frente e refaça o exercício... vá de semi-tom
até a 12a casa e então vá voltando... se sentir dores no pulso, pare
um tempo, descanse e volte a fazer o exercício quando estiver mais
disposto. Reveja sua postura de mão. O polegar da mão esquerda tem
que atingir o meio das costas do braço e a mão e os dedos ficarem o
mais perpendiculares o possível às cordas. Durente a digitação tente
erguer os dedos o minimo possível, e movimentar o dedão apenas o
necessário.

Escalas cromáticas sempre são bons exercícios também... principalmente
para quem está começando... mas não tente correr... tente digitar cada
nota lentamente, escutá-la e dizer (em voz alta) o nome da nota. Assim
seu cérebro vai se acostumando ao som das notas, seu nome e sua posição
na escala do instrumento.

O BRAÇO DE SEU INSTRUMENTO

COMO LER O BRAÇO DO SEU INSTRUMENTO

Antes de começar esta lição é bom que você esteja interado sobre escalas
e saiba já o que é uma quinta, uma quarta, tom, semi-tom e etc... caso
não, estarei logo colocando a disposição material sobre este assunto.

O Baixo tem uma vantagem incrivel sobre a guitarra. O fato de que seu
braço é simétrico. No baixo, a diferença de tom de cada corda é sempre
a mesma (ao contrario da guitarra que tem uma diferença entre a corda
SOL e a SÍ), cada corda é a quinta (na escala) da anterior. Assim sendo
RÉ é a quinta de SOL, LÁ a quinta de RÉ e MÍ a quinta de LÁ.

Sendo o braço do instrumento simétrico, esta leitura se repete em toda
a escala. Se andarmos para a segunda casa do baixo, temos na primeira
corda um LÁ, logo acima, na segunda corda, sua quinta que é MÍ, sobre o
MÍ, o SÍ e sobre este o FÁ#.

De quinta em quinta temos:

C - G - D - A - E - B - F# - C# - G# - D# - A# - F - C...

Vá procurando no seu baixo e veja como a quinta sempre está
na mesma casa da próxima corda...

Isto é o braço de seu instrumento, cada linha horizontal uma corda e
cada linha vertical um traste. Cada espaço uma casa, não confunda com
uma tablatura.
1 2 3 4 5 6 7
G |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
D |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
A |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...

No caso, o mapa das notas nas primeiras 7 casas do instrumento seria.

G |--G#-|--A--|--A#-|--B--|--C--|--C#-|--D--|...
D |--D#-|--E--|--F--|--F#-|--G--|--G#-|--A--|...
A |--A#-|--B--|--C--|--C#-|--D--|--D#-|--E--|...
E |--F--|--F#-|--G--|--G#-|--A--|--A#-|--B--|...

Não se esqueça que tem notas que possuem dois nomes:
- F# = Gb; - G# = Ab; - A# = Bb;
- C# = Db; - D# = Eb;


Agora vamos mapear uma série de notas na escala muito importantes...
em cada exemplo o "XXX" marca a nota, e os numeros marcam o local
relativo a nota no qual se encontra a dita cuja.

OITAVAS - Exatamente a mesma nota, só que com o dobro da frequência
(no caso de mais aguda) ou o dobro (no caso de mais grave). Muito
importânte quando se usa o "slap n´ pop"... bate o dedão na nota e faz
o pop (puxar a corda por baixo) na oitava.

G |-----|-----|-----|-----|-----|--8--|-----|...
D |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
A |-----|-----|-----|-XXX-|-----|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...


QUINTA - A quinta é componente principal em quase todas os acordes,
em qualquer acorde que você digite uma quinta existe grande chance de
que feche perfeitamente com o som... também é util no slap´n´pop.

G |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
D |-----|-----|-----|-----|-----|--5--|-----|...
A |-----|-----|-----|-XXX-|-----|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|--5--|-----|-----|-----|...

TERÇA MAIOR - Fecha quase com todo acorde maior, é a nota que diferencia
um acorde maior de um acorde menor.

G |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
D |-----|-----|--3--|-----|-----|-----|-----|...
A |-----|-----|-----|-XXX-|-----|-----|-----|...
E |--3--|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...

TERÇA MENOR - Idem a 3a maior, só que para acordes menores.

G |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
D |-----|--3--|-----|-----|-----|-----|-----|...
A |-----|-----|-----|-XXX-|-----|-----|--3--|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...

SÉTIMA DOMINANTE (ou menor) - Fecha com diversos acordes, principalmente
acordes em sétima e em Blues. Tem o sentido de tenção, ideal para fechar
compassos ou voltar a tônica.

G |-----|-----|-----|--7--|-----|-----|-----|...
D |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...
A |-----|--7--|-----|-XXX-|-----|-----|-----|...
E |-----|-----|-----|-----|-----|-----|-----|...


...agora o mapa da mina...

O MAPA COMPLETO.

G |-5P--|-6m--|-6M--|-7m--|-7M--|-8---|-9m--|...
D |-2M--|-3m--|-3M--|-4P--|-4+--|-5P--|-6m--|...
A |-6M--|-7m--|-7M--|-XXX-|-2m--|-2M--|-3m--|...
E |-3M--|-4P--|-4+--|-5P--|-6m--|-6M--|-7m--|...

Ps. - m = menor
- M = maior
- P = Justa
- + = Aumentada


Se você por algum motivo não entendeu nada disto, bem, logo estarei
disponibilizando os exercícios sobre escalas e modos... ai você vai
ficar sabendo o que é uma quinta justa, uma sétima maior, e etc...

Metronomo PLUS - Treine seus ouvidos

O tempo é até 300 batidas ajustáveis por o minuto. Nós executamos 15 sons que você pode configurarar. Um soundcard é needed para metrônomo running. As características de Addional são o editor do programa para o tempo variável e os repeats e a fullscreen o visualization.



Afine seu instrumento agora mesmo..

Seu Contra-Baixo anda desafinado? e nao tem um afinador ?
Baixe agora mesmo um programa que afina com prescisão seu instrumento musical..



Exercicio agilidade Giant Steps



Toque a musica conforme acima..

DOWNLOAD DA IMAGEM: http://www.4shared.com/photo/q3-XDtZX/giant.html
DOWNLOAD DO SOUND: http://www.4shared.com/audio/oRT84-LO/GIANTSTEPS100BPMAUDIO.html

Braço contra-Baixo Cifrado


DOWNLOAD DAS ESCALAS DE NOTAS: http://www.4shared.com/photo/IZ8AlJDT/escala-de-notas-no-baixo.html

2 de setembro de 2010

Ajustes e Manutenção em Contra Baixo

Ponte (Bridge) - É uma peça muito importante do contrabaixo. Embora pareça que seja apenas um apoio para as cordas, é a ponte que faz a transferência das vibrações das cordas para a madeira do corpo. Além disso, é na ponte que se faz o ajuste do tamanho de cordas, pois cada nota exige um tamanho certo. Em alguns contrabaixos, as cordas não são presas na ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento dos graves.

Captadores (Pickup) - Têm a função de transformar a vibração das cordas em som. Através de indução magnética, o som é captado e transmitido para a saída. Entre os vários modelos de captadores, os tipos mais comum são o Jazz, Precision e Piezo.

Corpo (Body) - Principal responsável pelo timbre do instrumento. Assim como no violão existe a caixa acústica, o corpo do contra baixo é quem vibra, dando sustentação e grave necessário ao baixo. É no corpo que se fixam as cordas, o braço e a parte elétrica. O peso do corpo influi também no equilíbrio do baixo e no conforto para o instrumentista.

Mão ou Paleta (Headstock) - Além de servir para fixação das tarrachas, tem muita influência no equilíbrio do instrumento. Experimente tocar num baixo com paleta e num sem ( como Factor, Steinberg ) e sinta a diferença!

Tarrachas (Tuning Machines) - Responsável pela afinação do instrumento, merece cuidados especiais quanto à manutenção e conservação.

Braço (Neck) - Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e de madeira estável (ou seja, com a variação do tempo ela não empena facilmente). Requer cuidados quanto ao uso do tensor, que é interno ao braço. Sempre que se trocar as cordas, checar se a curvatura do braço é aceitável, e se necessário, atuar suavemente no tensor.

Materiais Usados

Madeiras - O contrabaixo elétrico é fabricado de madeiras densas, embora existam experiências quanto ao uso de outros materiais sintéticos e até mesmo alumínio. Mas o baixo não é feito de um só tipo de madeira. Geralmente, usam-se madeiras "pesadas" no corpo do instrumento, de modo a garantir o "grave"; e madeiras resistentes no espelho, como pau-ferro ou jacarandá. Para o braço do instrumento geralmente se usa marfim, embora existam experiências com outras madeiras.

Cordas - As cordas do contrabaixo podem ser de diferentes tipos e materiais. Cordas feitas de níquel possuem um som brilhante, mas se desgasta facilmente. As de aço inoxidável são mais resistentes, porém seu som não é tão brilhante. Existem cordas feitas de cobre, de cor vermelha, mas discutidas quanto à sua resistência. Alguns afirmam que elas se rompem facilmente. Há também cordas feitas de bronze fosfórico, de cor amarela. São recomendadas para contrabaixos acústicos tipo "violão". Quanto ao tipo, existem basicamente 3: as roundwound são feitas a partir de um fio cilíndrico enrolado em torno de um guia. É o tipo mais comum, e reconhecido pela aspereza. As flatwound por sua vez são feitas a partir de uma tira retangular enrolada, o que a deixa muito lisa, e indicada para contrabaixos fretless. Entretanto, as flatwound tem por característica sonora o som mais puro, enquanto as roundwound tem o som mais "encorpado". O meio termo está no tipo halfwound, que nada mais é do que uma roundwound trabalhada na parte de contato com o espelho. Neste trecho, ela é lisa como a flatwound. Mas na parte de "toque", ela é áspera como a roundwound. Com isso, obtém-se um som encorpado sem danificar o espelho.

Eletrônica - Uma parte cada vez mais importante do contrabaixo é a eletrônica embarcada nos circuitos de captação. Os mais simples são os chamados passivos, onde o circuito é "alimentado" pela energia gerada pela vibração das cordas, através de indução magnética. Constam apenas de alguns capacitores e potenciômetros para controle de volume e tone. Os circuitos chamados ativos são aqueles que possuem algum efeito incorporado, geralmente alimentado por uma bateria extra. Este efeito pode ser desde um pré-amplificador até um equalizador de 3 bandas ou até um mixer. Uma confusão muito freqüente é quando se fala em captação ativa. O fato do circuito ser ativo não implica que os captadores também o sejam. Captadores ativos contém apenas uma bateria extra para amplificar o sinal, e independem do circuito usado. Pode-se muito bem ter captadores ativos num circuito passivo e vice-versa.

Os cuidados com seu Contra-Baixo

Abaixo, seguem os tópicos principais que relacionamos para a manutenção de seu instrumento:


Manutenção das Cordas

Nós baixistas sabemos o quanto custa um jogo novo de cordas. Principalmente se for um contrabaixo de 5 ou 6 cordas ou ainda fretless. Por isso, uma dica para fazer que cordas velhas soem como novas é ferver as cordas. Isso mesmo, parece loucura, mas funciona. Faça o seguinte: ferva mais ou menos um litro d'água com mais ou menos duas colheres de detergente neutro. Retire as cordas do baixo e enrole-as. Coloque-as na panela e deixe ferver por uns quinze minutos. Tire do fogo, jogue fora a mistura velha e enxágüe as cordas com água fria limpa. Enxugue e deixe secar num varal. Recoloque as cordas, afine e voilá! Som de cordas novas! Logicamente, o efeito não é tão duradouro quanto o jogo novo, e a corda pode apresentar um pouco de oxidação, dependendo da idade e do numero de fervidas. Mas serve para economizar uma grana.
Esta dica foi ensinada por Paulo X do Sepultura: ao invés de ferver as cordas, o que pode alterar a tensão própria das cordas, usa-se álcool absoluto que é vendido em farmácias. O truque é simples: pega-se um vasilhame de refrigerante 2 litros, coloca-se álcool absoluto (cerca de meio litro), colocam-se as cordas, fecha-se bem a garrafa e agita-se com firmeza por 5 a 10 minutos (como uma coqueteleira). Depois é só enxugar e mandar ver.

Limpeza do Instrumento

Sempre use se um bom lustra-móveis, seja líquido ou spray. Tome cuidado apenas para não cair o líquido dentro dos captadores, pois pode ocorrer oxidação e perda dos mesmos. Se o seu instrumento for esmaltado ou laqueado, uma dica é usar cera automotiva, pois remove bem a sujeira. Mas use a menos agressiva que tiver, como aquela para pinturas metálicas. Para limpar as partes pintadas, pode-se usar shampoos automotivos e ceras de dar brilho automotivas. Para limpar o madeiramento, pode-se utilizar óleo de peroba (na escala) e cera automotivas (no corpo e no braço), as ferragens também podem ser limpas com produtos automotivos.

Secagem do Instrumento

Uma boa dica para preservação do instrumento é secá-lo muito bem após uma apresentação ou até mesmo um estudo mais demorado, ou se você tem pele oleosa, secar a cada tocada. Uma dica minha é comprar uma flanela ou mesmo uma fralda de pano bem grande, e após o uso, secar o baixo e as cordas com ela. Ao guardar o baixo ou de um dia para o outro, coloque a fralda ou flanela entre o espelho e as cordas, envolvendo-as. Desse modo, o suor e umidade impregnados serão absorvidos, preservando o instrumento.
Bom, depois das dicas fornecidas por nós acima, devemos nos atentar que os cuidados com o instrumento começam com a maneira e o local onde ele é guardado. Se o instrumento for guardado de pé, a melhor maneira de deixá-lo será com a frente para o encosto sem que ele fique muito inclinado, pois desta forma poderá ocorrer alterações no seu mecanismo de torque. Se for guardado deitado, a melhor maneira será de frente para o encosto, pois desta forma o instrumento estará apoiado, por igual, evitando alterações.
Quanto ao local, é importante ter uma temperatura média, pois se a temperatura estiver excedendo de alguma forma, poderá ocorrer alterações no instrumento.
Outra maneira de cuidar do instrumento é mantê-lo sempre limpo, para isso é importante faze-lo da forma correta para não danifica-lo.

Lembre-se sempre: Para manter o instrumento limpo é preciso retirar o pó que fica concentrado nos cantos dos captadores e sob as cordas e também limpar as marcas de dedos que com o tempo vão ofuscando todo o brilho dado pela cera automotiva, para isso, pode-se utilizar um pincel para tirar o pó e uma flanela para limpar as manchas de dedos.

Problemas mais comuns e sua soluções

Problema: Cordas muito afastadas do braço gerando desconforto ao tocar

Para aproximar as cordas do braço usa-se o ajuste de altura da ponte.Na maioria dos baixos o ajuste de distância entre as cordas e o braço é feito para cada corda separadamente através de dois pequenos parafusos que controlam a altura de cada corda.
Ao executar este ajuste tenha em mente que uma distância muito pequena entre as cordas e o braço, embora mais confortável, pode gerar o problema conhecido como trastejamento que prejudica demasiadamente o som do instrumento gerando sons " fantasmas" bastante incômodos.

Problema: Cordas muito próximas do braço, gerando ruído de trastejamento.

Trata-se talvez do problema mais comum em baixos.
Geralmente pode ser feito um pequeno ajuste na ponte inverso ao explicado acima para aumentar um pouco a distância entre as cordas e o braço.Caso seja necessária uma distância grande demais entre as cordas e o braço para evitar o trastejamento, é possível que o braço do instrumento esteja com problemas.
Um outro problema que pode gerar trastejamento é o desgaste do capotraste, peça de plástico, marfim ou osso próxima à extremidade do braço, por onde passam as cordas.
Em instrumentos antigos, com a afinação constante e o atrito das cordas sobre o capotraste o mesmo pode se gastar, fazendo com que a corda o corte permitindo que a corda fique mais próxima aos trastes, gerando trastejamento.
Pode-se trocar o capotraste ou ( a título de experiência) retirá-lo ( a maioria fica solta quando afrouxadas todas as cordas) e coloca-lo novamente sobre uma camada de papel ou papelão( para que fique um pouco mais alto, afastando um pouco as cordas do braço).
Os capotrastes de osso ou marfim ( comuns em instrumentos mais antigos) podem também se deteriorar ( esfarelando e permitindo que as cordas fiquem mais próximas dos trastes) em virtude de contato com o óxido das cordas.
Em alguns modelos de baixos existe uma peça de metal responsável por puxar para baixo algumas cordas de forma que melhore o contato das mesmas com o capotrate.Quando retirada esta peça podem ocorrer problemas de trastejamento.Colocação errada das cordas( quando presas na parte de cima da tarracha ao invés da parte inferior) podem também gerar problema semelhante.

Problema: Cordas que não afinam ou que perdem a afinação rapidamente

A causa mais comum e óbvia são cordas de má qualidade. Se for este o caso troque de marca.
Um outro problema muito comum mesmo entre músicos com alguma experiência é a falta de cuidado quando da colocação da corda na tarracha.Uma má colocação ( geralmente poucas voltas sobre a tarracha), pode gerar falta de contato entre corda e tarracha permitindo que a corda se afrouxe.
A sua maneira de tocar pode influenciar definitivamente na perda da afinação principalmente em conjunto com os problemas acima ( bends por exemplo tendem a desafinar cordas de má qualidade ou mal colocadas).

Problema: Cordas isoladas afinam perfeitamente mas ao afinar uma corda outras desafinam.

É natural que ao afinar uma corda com o aumento de tensão todas as outras cordas se afrouxem um pouco ( devido ao corpo e braço do instrumento naturalmente cederem um pouco à nova tensão se curvando, o que é correto conforme veremos adiante).Isso é fácil de perceber quando de têm todas as cordas desafinadas e se afina uma por uma.Após afinar a última corda é necessário reafinar todas as outras já afinadas.De forma geral, porém, isso só precisa ser repetido uma ou duas vezes no máximo.
Caso a ponte esteja muito frouxa ( macia) obviamante irá ceder mais à tensão das cordas que estão sendo afinadas.Em alguns casos torna-se impossível afinar corretamente o instrumento sem que se aumente a tensão na ponte.

Problema: As cordas estão perfeitamente afinadas quando soltas ou quando apertadas nas casas mais extremas, porém desafinadas quando se toca na parte mais interna do braço.

Neste caso é necessário o ajuste o comprimento das cordas na ponte ( também conhecido por ajuste de oitava).
A maioria das pontes tanto de baixos possui um ajuste em cada corda que permite que o descanso da mesma seja deslizado para frente ou para trás, encurtando ou aumentando o comprimento da corda.
Geralmente este ajuste é feito por um pequeno parafuso paralelo à corda que prende o descanso da mesma à ponte.
Em caso de algumas pontes flutuantes o leito de cada deve ser apenas solto ( afrouxando um parafuso ou dois que o prendem ) e deslizado manualmente sendo posteriormente preso novamente.
Este ajuste de comprimento das cordas é necessário para que a corda esteja afinada tanto na posição solta como quando apertada em qualquer traste.Trata-se de um erro muito comum entre músicos iniciantes ou nem tanto ajustarem a ponte de forma que todos os leitos de todas as cordas fiquem alinhados, o que gera uma melhor aparência ( e por outro lado impede que o instrumento seja corretamente afinado)
O procedimento ( individual para cada corda) para verificar este ajuste em um instrumento consiste no seguinte.É recomendado obviamente o uso de um afinador cromático para precisão no teste.

a) Afine perfeitamente a corda solta
b) Aperte a corda na décima segunda casa ( geralmente diferenciada)
Apertando a corda na décima segunda casa você deverá gerar a mesma nota da corda solta ( o que deve ser verificado no afinador cromático). A nota deverá serva mesma uma oitava acima ( 12 meios tons), o que não faz diferença para afinador cromático.
c) Caso a corda apertada na décima segunda casa não esteja perfeitamente afinada ( e estando afinada quando solta) isso indica que o ajuste do comprimento precisa ser refeito.
d) Caso a nota conseguida na décima segunda casa tenha ficado abaixo da nota esperada, você deverá encurtar o comprimento da corda ( trazendo o leito da mesma em direção ao braço do baixo).
e) Caso a nota conseguida na décima segunda casa tenha ficado acima da nota esperada, você deverá aumentar o comprimento da corda ( fazendo o inverso do descrito no item anterior)
f) Afine novamente a corda solta ( que terá desafinado em virtude do ajuste) e repita todo o procedimento até que a corda apresente exatamente a mesma nota tanto na corda solta quanto na décima segunda casa, Quando isto ocorrer a corda estará perfeitamente afinada em qualquer casa do braço ( desde que se trate de um bom instrumento e com o braço perfeitamente ajustado)
g) Repita o procedimento para cada corda.


Problema: As cordas precisam estar muito afastadas do braço para evitar trastejamento. Quando colocadas a uma distância confortável as cordas trastejam.

Caso o problema seja apenas a distância das cordas ao braço veja o ajuste mais simples anteriormente recomendado. O ajuste a seguir se aplica apenas quando é impossível colocar as cordas a uma distância confortável do braço sem que as mesmas trastejem.
Ao contrário do que sugere o senso comum o braço perfeito de um bom instrumento não deve ser reto e sim ligeiramente côncavo quando afinado.
Importante: todos os teste e ajustes a seguir devem ser feitos com o instrumento afinado visto que a tensão das cordas vai influir na curvatura do braço.
Para verificar a concavidade aperte a corda mais grossa do instrumento no primeiro traste e no último traste ao mesmo tempo.Verifique então qual a distância entre a corda e o traste do meio. O correto é que exista um pequena distância de 1mm a 2 mm que indica justamente a concavidade do braço.
A falta desta concavidade ou uma concavidade muito pequena ou muito grande podem gerar o trastejamento. Com o braço perfeitamente ajustado e com a concavidade correta em bons instrumentos é possível usar distâncias mínimas entre cordas e braço sem nenhum problema de trastejamento.
Para o ajuste da concavidade é usado o tensor, peça de metal existente no interior do braço e que pode ser apertado ou afrouxado.
O tensor deve ser ajustado através de aperto em uma de suas extremidades através de uma chave allen adequada. A extremidade do tensor geralmente está localizada na extremidade do braço, em alguns casos protegida por uma pequena placa de aproximadamente triangular de plástico. Geralmente será preciso tirar uma ou duas cordas para a retirada desta placa e acesso ao tensor.
Maia raramente o tensor deve ser ajustado através de uma abertura existente entre o corpo e o braço do instrumento. Mais raramente o ajuste do tensor necessita da retirada do braço do instrumento( o que dificulta o trabalho pois será necessário recolocar o braço para testá-lo antes de fazer um novo ajuste).
De forma geral quando apertado o tensor aumenta a concavidade do braço. Mas verifique se o efeito não está sendo inverso ao que você deseja.
O ajuste do tensor quando mal executado pode prejudicar ( talvez irremediavelmente) o instrumento e portanto precisa obedecer algumas regras de segurança extras:

a) Muita paciência.. Aperte vagarosamente o tensor ( apenas um quarto de volta de cada vez) e espere algum tempo ( algumas horas de preferência) para que o braço se adapte à nova tensão. Só então verifique qual foi o efeito do ajuste ( verifique a concavidade conforme explicado acima) se será necessário continuar com o mesmo ou se já alcançou o desejado. Recomendo que você prefira gastar um ou dois dias fazendo o serviço a correr o risco de estragar o tensor.
b) A cada etapa experimente demoradamente o instrumento, experimente aproximar as cordas a teste a afinação. Verifique se o problema melhorou ou piorou ou se surgiram novos problemas.
c) O ajuste do tensor exige geralmente um bocado de força. Muito cuidado porém para não estragar a chave, a porca ou mesmo o tensor em virtude de força exagerada.
d) Ao torcer o tensor tome cuidado de segurar o braço do instrumento firmemente pela mesma extremidade aonde está apertando o tensor ( para evitar torcer o braço ao invés do tensor)

Jamais segure o instrumento pelo corpo.

Baixos de seis cordas e instrumentos mais precisos podem apresentar vez por outra dois tensores que devem ser ajustados individualmente para controlar além da concavidade a direção do braço em relação ao corpo do instrumento.Este ajuste é bem mais complicado do que o ajuste de um único tensor e não deve ser recomendado a leigos.

Problema: O instrumento apresenta chiados quando ligado ao amplificador.

O motivo mais comum é simplesmente cabo com mal contato ou curto circuito.Prefira cabos de boa marca ( mais caros) e blindados.
Experimente também limpar os contatos dos pontenciômeros e chaves seletoras de captadores com o produto adequado vendido em lojas de eletrônica.
Experimente ainda tocar na parte metálica do pluque aonde é ligado o cabo no instrumento.
Caso o ruído diminua você poderá acrescentar um fio ligando a ponte do instrumento à carcaça ( neutro) do plugue, o que fará com que o corpo do músico funcione como aterramento, diminuindo a interferência sempre que ele toque nas cordas.
Esse detalhe presente na maioria dos instrumentos geralmente passa desapercebido e quando se faz troca de captadores ou reformas maus profissionais não se lembram de ligar a ponte à parte elétrica. Note por outro lado que esta ligação irá causar pequenos choques elétricos no músico.
Apenas com um esquema elétrico do baixo em questão ( ou examinando um modelo similar) é possível saber aonde deve ser feita a ligação correta do aterramento no baixo.
Na maior parte dos casos a ligação pode ser feita ao corpo do plugue, mas isso não é um caso geral e o resultado por não ser o ideal.
A maneira mais correta de resolver o problema é providenciar o que se chama de blindagem da parte elétrica do instrumento.
Consiste em revestir de pintura metálica própria ou com uma camada de papel alumínio adesivo toda a cavidade onde se aloja o circuito do instrumento de forma que este fique protegido contra interferências externas. O circuito do instrumento deverá então ser aterrado na sua blindagem.

Problema: O instrumento apresenta chiados quando ligado ao amplificador. E quando se toca nas cordas o problema diminui.

O chiado de forma geral é causado por interferência de outros aparelhos elétricos e eletrônicos próximos.
Instrumentos com captadores simples costumam apresentar mais problemas de interferência do que captadores duplos. Com uma correta blindagem em sua parte eletrônica o problema diminui. Aterrando o amplificador o problema também diminui ( em casos de amplificadores com tomada de apenas dois pinos sem terra procure um pequeno fio extra).
Você pode tentar também inverter a polaridade da tomada ( girando 180 graus a tomada no plugue ) ou tentar ligar o amplificador a uma outra tomada.
Caso haja um grande variação de ruído quando você toca ou deixa de tocar qualquer parte metálica do instrumento ( incluindo cordas) é provável que o problema seja realmente o explicado acima. As cordas( juntamente com ponte e tarrachas por estarem todos em contato) são ligadas eletricamente ao circuito do instrumento de forma que o corpo do músico seja usado como aterramento ao tocar, diminuindo o chiado.
Normalmente o contato é feito através de um fio preso entre a madeira e a ponte do baixo.

Problema: O instrumento dá choques

Infelizmente isso é natural conforme explica o item acima e servem as mesmas coisas. O contato elétrico entre a ponte( e conseqüentemente cordas) e o circuito do instrumento é usado para eliminar o chiado.
Possivelmente aterrando o amplificador você eliminará o problema de choques.Por outro lado basta tocar calçado ou não tirar os dedos completamente das cordas visto que o choque desagradável ocorre apenas na hora da faísca quando se toca as cordas repentinamente.

Problema: Som apagado, nível baixo, sem agudos, sem brilho

Os problemas mais comuns e óbvios são cordas de má qualidade ou gastas bem como problemas ou equalização errada no amplificador.
Verifique estes itens inicialmente. Verifique também potenciômeros, procedendo a limpeza conforme explicado anteriormente.
Uma maneira de tentar melhorar o som é levantar os captadores ou baixar as cordas de forma que as cordas e captadores fiquem mais próximos. Distâncias muito pequenas porém podem prejudicar o som.
Para levantar ou abaixar os captadores use os parafusos localizados em suas extremidades.Para alterar a altura das cordas veja o item correspondente neste texto.

A Influência do Clima na Manutenção do Baixo

Em qualquer estação do ano, as variações climáticas são intensas em nosso País, o que provoca diversos prejuízos a nossos instrumentos. Para citar um exemplo, a baixa temperatura pode causar o envergamento do braço porque, nestas condições, o tensor do braço — e qualquer outro objeto feito de metal — se contrai. Pelo mesmo motivo, também provoca trastejamentos no começo da escala.
Na verdade, o que causa tais alterações no instrumento é a mudança de temperatura, principalmente quando é abrupta, pois o tempo frio constante mantém a estrutura do braço estável. Não há nada efetivo que se possa fazer para evitar estes inconvenientes: é inútil deixá-lo em um case térmico, pois, se entrar em contato com um ambiente de temperaturas baixas, o braço irá sofrer o efeito não desejado da mesma forma.
O empenamento também pode deixar a ação das cordas mais alta e ‘dura”, o que pode causar a torção do braço, cujo conserto é caro e difícil, se o problema não for corrigido a tempo.
A solução para estes males é soltar o tensor aproximadamente de uma a 2/4 de voltas, a fim de que o braço volte a ter suas características normais. Às vezes, não é necessária nenhuma providência, já que, com o aumento da temperatura, o instrumento volta naturalmente às condições anteriores. Mas, se exposto à baixa temperatura por duas ou mais semanas, o braço pode empenar de forma irreversível. O defeito irá obrigar o músico a recorrer a um luthier para que a escala seja corrigida — o que será bem mais custoso do que um simples ajuste preventivo, que pode ser feito em casa.
No verão, o problema de trastejamento causado por temperaturas elevadas se manifesta mais timidamente. Por isto, quando se percebe o defeito, muitas vezes já não é mais possível revertê-lo. Outro inconveniente desta estação é que o aumento da transpiração contribui para o umedecimento dos componentes do instrumento. Desta forma, por ser uma substância abrasiva, o suor pode corroer a ponte, os parafusos, as cordas, a escala e o sistema elétrico do baixo. Aliás quem costuma tocar nas cidades litorâneas deve ter cuidado redobrado com estas partes em razão da oxidação provocada pela maresia.
Sugiro que, independentemente da época do ano ou da temperatura ambiente, você procure seu luthier de confiança para verificar as condições atuais de seu instrumento. Pode ser que ele indique uma regulagem completa ou um ajuste no tensor para adequar o braço do seu instrumento à estação em vigor.
Há casos em que o músico pede para o luthier ajustar o tensor para uma temperatura alta — de, por exemplo, 35°C — e, em seguida, vai ensaiar ou gravar em estúdio com o aparelho de ar condicionado ligado em torno de 22°C. Esta diferença de clima é o bastante para que o instrumento comece a trastejar nas primeiras casas. Por isto, é importante que você o notifique sobre as condições de temperatura do local de ensaio para que ele encontre um meio termo na hora de regular seu equipamento, evitando possíveis prejuízos causados por este tipo de variação térmica.

Som do Contrabaixo no PC

Um método de sair o som no contrabaixo no pc é pegar um programa de afinação digital nesse endereço: afinadores digitais, você coloca o cabo do baixo com um adaptador (figura 01) na entrada do microfone (figura 01), esse adaptador você acha em eletrônicas e custa uns R$ 2,00, na ponta ele tem o mesmo formato do fone de ouvido para poder entrar na entrada do microfone.
 
 

figura 01 - adaptador

 
Obs: Vc tem que ativar o equalizador de som do microfone indo em iniciar, painel de controle, sons e dispositivos de áudio ( windows xp), vai em avançado, opções, propriedades e marca volume de microfone, se ele aparecer com a barra no final, clique em cima e empurre a barra até o final para que o som saia e desmarque a opção sem audio, se no caso estiver marcado! Qualquer dúvida estou a disposição. No programa guitar pro também tem um afinador digital embutido.
 

É Hora do Show: O Que Fazer?

Enganam-se os músicos que pensam que, para se fazer um bom show, é preciso apenas ter técnica apurada ao instrumento e ensaiar bastante. Claro, tais exigências são fundamentais, mas a arte de tocar ao vivo requer, mais do que estar com o repertório afiado, esperteza para se precaver contra alguns dos inúmeros problemas que podem comprometer de maneira decisiva a qualidade da performance a ser realiza-da. Também é preciso ter jogo de cintura para se sair da melhor forma possível diante de situações inusitadas — e isto é freqüente, como veremos mais abaixo — ocorridas antes, durante ou após um espetáculo.
Como músicos mais experientes sabem por experiência própria, uma apresentação pode ser arruinada por inúmeros motivos: falta de inteligência emocional do artista, problemas pessoais ou relacionamentos ruins com os companheiros de palco, falha nos instrumentos e equipamentos técnicos, má fé ou incompetência dos organizadores e técnicos de som, estrutura deficiente do bar ou casa noturna... A lista é quase infinita. Por este motivo, muitas bandas de médio e grande porte contam com uma equipe de suporte para shows, composta por roadies, técnicos e produtores. Mas, como nem todos os músicos têm bala na agulha para contar com este apoio, a solução é mesmo meter a mão na massa.
Longe de ser um guia definitivo, esta matéria tem a intenção de orientar e dar dicas para músicos amadores e semiprofissionais. Nos parágrafos seguintes, vamos abordar algumas das principais dúvidas sobre aspectos relativos a uma apresentação ao vivo e dar sugestões para quem está começando a se aventurar no mundo da música. Nada, obviamente, substitui a experiência adquirida após anos de ralação e ‘roubadas” encontradas ao longo da estrada, mas é bom sempre ter uma noção de quão feio é o bicho antes de encará-lo, não?

PREPARRANDO O REPERTÓRIO

Uma das mais importantes etapas de uma apresentação começa bem antes de a banda subir ao palco, quando se faz a seleção do repertório a ser executado. Pode parecer meio óbvio, mas esta fase exige atenção especial para que as músicas sejam selecionadas de forma consciente, levando em conta fatores como tipo de público, local e duração do show. Um setlist bem feito torna, sem dúvida, o espetáculo muito mais dinâmico. Nem todo mundo sabe, mas algumas bandas mais experientes ensaiam até os momentos de interação com o público para evitar que, no calor da empolgação, os músicos falem bobagens ou sejam mal interpretados por quem está na platéia.
É fundamental que os músicos conversem e expressem suas opiniões durante os ensaios. Uma decisão em conjunto quase sempre é a melhor solução e cabe a todos os integrantes de uma banda saber aceitar as idéias contrárias em prol do coletivo, que muitas vezes é esquecido em um ambiente que lida diretamente com o ego. E, em caso de discordâncias, mais um ensaio nunca é demais!
Vale lembrar que, em diversos casos, são freqüentes trocas de instrumentos, correções de afinação e imprevistos com os equipamentos. Para se ter mais controle sobre este tipo de situação, o ideal é combinar previamente em que momento e de que forma estes acertos são realizados. Fernando Savaglia, o baixista do Mo’Jama, inventou uma solução criativa para mudar de baixo durante os shows de sua banda. “No antigo repertório, havia duas músicas com afinação em Ré. Coloquei-as na seqüência. Enquanto eu fazia a troca, a gente disparava duas vinhetas”, relata. Há vezes, contudo, em que surgem os imprevistos, como quebras de cordas ou mau contato nos microfones: em ocorrências como estas, a solução deve ser a mais rápida e óbvia possível.
 

LISTANDO OS EQUIPAMENTOS

Escolhido o repertório, o próximo passo é preparar a apresentação em si. Cada músico deve elaborar mentalmente uma lista do que terá de levar ao local do show. Muitas vezes, o lugar da apresentação é munido de alguns equipamentos básicos: amplificadores de guitarra e baixo, microfones, pedestais, extensões de energia e certas peças de bateria, como bumbo, surdo e tons. Mas uma consulta ao dono do estabelecimento, ou a um funcionário responsável pelo palco, é essencial para que todas as dúvidas sejam dirimidas. Nesta conversa, procure ficar a par de detalhes como a potência dos amplificadores, a quantidade dos microfones e o setup da bateria.
“Se o músico tiver uma aparelhagem menos usual, com equipamentos inusitados ou de alta tecnologia, precisa informar o técnico de som com antecedência, bem como descriminar o que pretende levar. É bom combinar também o horário da passagem de som”, aconselha Tomi Terahata, técnico de som de estúdio e P.A. da EM&T.
Feito isso, é hora de a banda listar seus próprios equipamentos a serem levados: dentre outras coisas, instrumentos, pedais, acessórios, pratos, caixa. O meio de transporte que vai ser utilizado para o deslocamento deste material deve ser muito bem planejado, pois dificilmente os instrumentistas e toda a aparelhagem cabem em um único carro.
Artistas profissionais com mais prestígio se dão ao luxo de trabalhar esta etapa de forma muito detalhada e metódica, enviando para o local do evento o chamado mapa de palco. Este gráfico indica a distribuição da banda, as disposições dos retornos e a localização das tomadas, com suas respectivas voltagens, para a conexão dos equipamentos à rede elétrica.
As bandas de médio e grande porte também enviam às casas de show uma lista, chamada rider, com os equipamentos (micro fones, amplificadores, caixas, peças de bateria, retornos) que devem ser disponibilizadas para a realização do espetáculo. Até atingir este nível de sofisticação, contudo, o músico tem de permanecer por muito tempo se virando com o que lhe é oferecido.
Apesar de importantes, estes cuidados são quase inúteis em certas situações. Nestes casos, é preciso manter a calma e optar pela solução mais adequada: divulgar o trabalho, ainda que em condições adversas, ou abortar a operação. Júnior Bocão, roadie de guitarra e baixo dos Raimundos, diz que é comum chegar ao local do show e se deparar com equipamentos diferentes — obviamente, para pior — dos que foram listados no ríder. “Na maioria dos casos, a banda toca do mesmo jeito, já que assinou contrato e tem um público à sua espera. Mas já houve situações em que a apresentação foi cancelada por falta de infra-estrutura ou até de pagamento dos músicos”.

FAZENDO A DIVULGAÇÃO

Um ditado, muito usado por publicitários, diz que “a fêmea do salmão põe milhares de ovos de uma só vez a cada ciclo reprodutor e ninguém fica sabendo. A galinha, por sua vez, põe apenas um, cacareja e todo mundo toma conhecimento”. Resumindo: abra o “bico”, pois, sem platéia, nenhuma banda consegue ter sucesso. Em determinadas situações, a casa noturna exige que artistas iniciantes paguem por um determinado número de ingressos e os revendam mais tarde — isto é, ou você leva público ou toma prejuízo.
Hoje, as possibilidades de divulgação de um evento são enormes-graças à Internet. Listas de discussão, Orkut, mailing lists, blogs e sites — muitos deles, como o Trama Virtual (www.tramavirtual.com.br) dão espaço gratuito para o anúncio de shows de grupos independentes — são meios bastante práticos e eficientes para fazer as pessoas tomarem conhecimento de seu show e as instigarem a comparecer.
Você também pode fazer flyers, cartazes e folhetos de propaganda, afixando-os ou distribuindo-os em locais estratégicos; entrar em contato com programas de rádio e TV; ou até encher a paciência, no bom sentido, dos seus amigos, conhecidos e colegas de trabalho. Mesmo os músicos de renome e que dispõem de uma assessoria para divulgar seu trabalho, como Serginho Carvalho, baixista da banda Black Rio e sideman do cantor Djavan, fazem o famoso boca-a boca. “Chamo alguns amigos, a gente conversa sobre o show e eles passam a ter conhecimento do meu trabalho”.

OBRIGAÇÕES DO BAIXISTA

Agora vamos falar um pouco sobre o nosso instrumento. Além de participar de todo o trabalho citado anteriormente, o baixista deve se focar em suas próprias necessidades para que a apresentação ocorra sem problemas. Muitas vezes, os bares e casas noturnas dispõem de um amplificador de contrabaixo. Portanto, não se esqueça de perguntar sobre a marca e a potência do aparelho. Se for de má qualidade ou não estiver de seu agrado, avise o responsável pela casa noturna que você vai levar o seu próprio equipamento.
Além do instrumento e dos periféricos, alguns itens sobressalentes devem fazer parte de seu material de trabalho: cabos reserva, afinador eletrônico, baterias de 9v, um jogo de cordas novas, ferramentas para ajustes. Nem sempre é possível, mas caso haja a possibilidade, leve mais um contrabaixo e uma correia.
“É importante o instrumentista conhecer a regulagem de seu equipamento. Em turnê, nem sempre você tem um roadie para dar assistência ou está em uma cidade que tem luthier”, explica Carvalho, que carrega um “kit de primeiros-socorros” em sua bagagem quando está na estrada. Segundo ele, é interessante pedir para um luthier ensinar ao menos noções básicas de manutenção para que você possa se virar na hora do aperto. Mas lembre-se de que estes acertos devem ser apenas emergenciais: se o instrumento não estiver 100%, leve-o com antecedência para o seu luthier de confiança. Tenha atenção especial para as cordas, que, preferencialmente, não devem ser trocadas no dia da apresentação.
O roadie dos Raimundos cita outros acessórios que quebram um galho e tanto na hora de montar os equipamentos no palco: soldas, medidor de voltagem, extensões, fitas de alta aderência para prender os fios e cabos ao chão e peles extras de bateria. ‘Se a banda viaja bastante, geralmente compra bons cases para proteger o equipamento durante seu transporte”, completa.

AMPLIFICANDO O CONTRABAIXO

Muitas são as formas utilizadas para amplificar o som do contrabaixo no palco. A mais simples e mais utilizada em pequenas apresentações é mandar o sinal do instrumento diretamente para o amplificador ou, se for o caso, passar antes pelos periféricos (pedais compactos, pedaleiras etc.). Quando há algum tipo de sistema de sonorização, é possível pegar o sinal de linha do amplificador e enviá-lo para as caixas que fazem o som ambiente.
Alguns baixistas gostam de posicionar um microfone em frente ao alto-falante para captar o som do contrabaixo. Outros mesclam o som do amplificador microfonado com o sinal de linha.
O dírect box não precisa ser obrigatoriamente utilizado, mas melhora a qualidade do som, porque balanceia o sinal do instrumento e, quando possui duas saídas, facilita o envio da divisão do som para P.A. e monitoração. “Em shows grandes, geralmente uso saída de linha ou um direct box, colocando microfone em um falante de 10” que envia os tons médios mais fortemente ao P.A.”, diz Samambaia, baixista da banda Planta e Raiz.

SONORIZAÇÃO: NOÇÕES BÁSICAS

Todo profissional da música que se preze deve procurar obter conhecimentos sobre alguns termos e equipamentos utilizados no ramo da sonorização de ambientes. Afinal, se houver algum problema neste aspecto, seu instrumento não será ouvido pelo público, prejudicando significativamente a performance em geral.

▪ P.A. x MONITOR

Em grandes apresentações, o sistema de sonorização é dividido em duas partes. A primeira, denominada P.A. (power amplification), se refere ao som direcionado para a platéia, geralmente distribuído em duas colunas de caixas acústicas dispostas nas laterais do palco e os subwoofers, que são responsáveis pelas freqüências graves. No palco, os instrumentos são microfonados — ou seja, microfones são fixados em sua superfície (por exemplo, na bateria) ou na saída do amplificador em que estão conectados (guitarras, violões e baixos) — ou têm o sinal obtido por meio de uma saída de linha diretamente do amplificador.
Após sair do ponto inicial, o som é mixado em uma mesa quase sempre localizada na frente de palco, em um local normalmente chamado de house, e direcionado para as caixas acústicas. Muitas bandas famosas têm um técnico exclusivamente responsável pelo controle do P.A., que costuma ser mono, isto é, o mesmo som sai dos dois lados do palco — os mais modernos podem ser estéreos ou até com mixagem 5.1, a mesma utilizada em um home theater.
A segunda parte do sistema de sonorização em shows em estádios e grandes casas noturnas é a monitoração. O termo diz respeito ao som que os músicos escutam em cima do palco, indispensável para que a banda se mantenha sincronizada. Normalmente, cada artista tem individualmente um retorno, que é uma caixa inclinada em sua direção e posicionada na beira do estrado.
Cada instrumentista regula o monitor da forma que mais lhe convém. Os baixistas costumam ter preferência por ouvir, além de seu próprio instrumento, a bateria (com ênfase no volume da caixa e do bumbo) e um instrumento harmônico que lhe sirva de guia. Outro técnico de som, escondido na lateral do palco, cuida apenas da regulagem de cada retorno. Hoje em dia, está se tornando cada vez mais comum o uso de earfones sem fio, o que elimina a presença das caixas de retorno e deixa o palco mais clean.

▪ VHF(VERY HIGH FREQUENCIES)

VHF é a sigla para o termo inglês very high frequency, que significa freqüência muito alta. Designa a faixa de radiofreqüências entre 30 MHz e 300 MHz. Como suas características de propagação são ideais para comunicações terrestres a curtas distâncias, é o formato de onda utilizado para a transmissão dos sinais dos instrumentos por meio de equipamentos sem fio. Em grandes apresentações, este sistema está se tornando freqüente para microfones, earphones de monitoração e até sinais de contrabaixo, guitarra e outros instrumentos. Equipamentos deste tipo utilizam baterias e, por trabalharem com freqüências, têm a desvantagem de estarem sujeitos a interferência e perda de sinal.

DIRECT BOX

Em muitas situações, pode ser necessário conectar um instrumento diretamente à mesa de som em vez de microfonar o som do amplificador. O problema é que os captadores comuns geralmente produzem um sinal de nível baixo e têm alta impedância de saída. Esta característica é incompatível com as entradas das mesas de som, que possuem impedância relativamente baixa e esperam sinais de nível mais alto. Como resultado, há a provável produção de ruído, pois o pré-amplificador da mesa tem que compensar esta discrepância aumentando o ganho. Outro inconveniente é a alteração da resposta de freqüências. Para impedir estes distúrbios, vários músicos optam por utilizar um direct box, que compatibiliza as impedâncias e ajusta adequadamente o nível sem introduzir ruído significativo, balanceando o sinal do instrumento.
“Quando você vai tocar em lugares em que não sabe se o som é bom, basta mandar o sinal balanceado do direct box para a mesa. O único problema é a monitoração. Se não houver caixas para retorno, é interessante que o músico leve um cubo, que pode ser de 60 Watts RMS, para ouvir o som da banda no palco”.

CONEXÕES BALANCEADAS E DESBALANCEADAS

Conexões não-balanceadas empregam dois condutores: um no potencial do aterramento e o outro, conduzindo o sinal. Conexões balanceadas também utilizam dois, que conduzem o mesmo potencial de sinal com polaridades invertidas e podem ou não ter uma referência de aterramento. Em caso negativo, dá-se o nome de conexão “flutuante” — que, na verdade, tem chances de ter um terceiro condutor, mas usado como blindagem. Uma conexão balanceada com referência de aterramento requer três condutores, sendo que o último assume a função de potencial de aterramento.
Em sistemas de sonorização, ou gravação e radiodifusão de alta tecnologia, as conexões balanceadas são preferenciais por terem bem menos suscetibilidade a captações de interferência.
 
 
 
TIPOS DE CONECTORES:
 
Abaixo, estão listados os conectores mais comuns para equipamentos musicais:
P10 - Conhecido popularmente como plug “banana”, é usado para conectar baixo ao amplificador. Pode ser estéreo ou mono. Em nossos instrumentos, utilizamos plugs mono. (fig. 2a e 2b)
P2 — Igual ao P10, mas com tamanho um pouco menor. (fig. 2c)
XLR — Também conhecido como Cânon, é utilizado para sinais balanceados. Neste caso, os conectores são chamados de “macho”e “fêmea”. (fig 2d)
RCA — Conector muito utilizado em equipamentos caseiros, como microsystems videogames. (fig 2e)
MIDI - Também conhecido como plug DIN de cinco pinos, é utilizado para conexões MIDI. (fig 2f)

SINAL DE LINHA x SINAL DIRETO (DIRECT OUT)

O sinal de linha passa pelo pré-amplificador ou outro equipamento que fornece um sinal de caráter idêntico ao aplicado à entrada da unidade, mas com um certo nível de amplificação e equalização. Serve para monitoração, gravação ou para ser aplicado a um ampli de potência. O sinal direto, por sua vez, se refere à capacidade de um amplificador de transmitir o sinal diretamente à saída, passando somente por um controle de volume.
De acordo com o técnico de som da EM&T, é mais normal que os baixistas liguem o instrumento em linha, dispensando o uso do amplificador. “Ao contrário do que ocorre com a guitarra, é menos comum a utilização da distorção no som do contrabaixo. O sinal do instrumento costuma ser limpo. Então, o baixista só precisa de equalização e compressão, o que pode ser ajustado na própria mesa”, explica.
 

O GRANDE DIA!

Enfim, é hora de pensar no dia do show. Algumas horas antes do espetáculo, a banda (ou a equipe de roadies) chega ao bar ou casa noturna para montar tranqüilamente os equipamentos e fazer a passagem de som. Vale a pena escrever o setlist e distribuir para os outros músicos ou fixá-lo em um local onde todos possam enxergar, evitando dúvidas do tipo: “que música vem agora?” em cima do palco.
É claro que nem sempre nos deparamos com situações ideais. Pode estar certo que, ao longo de sua carreira, você certamente vai se deparar com palcos tão pequenos que mal cabem a bateria, equipamentos de péssima qualidade e ausência de camarim, dentre outros problemas. Em situações deste tipo, o mais importante é direcionar o foco para o que interessa, ou seja, a música.
Quando falta pouco tempo para a apresentação, faz parte sentir um certo friozinho na barriga, mas o nervosismo excessivo deve ser evitado, pois prejudica a concentração e a precisão no manuseio do instrumento. Embora a experiência diminua estes sintomas, cada músico cria uma maneira de driblar a expectativa que antecede a subida ao palco. “Faço uma pequena concentração, de três minutos”, diz Nenê Benvenutti, ex-integrante d’Os Incríveis e sideman de Roberto Carlos, Elis Regina e Raul Seixas, dentre outros. Já Fernando Savaglia prefere descontrair o ambiente. “No camarim, a gente fala bobagem, conta piada”, conta o baixista.
Uma boa solução para relaxar é fazer alongamentos, preparando o corpo para os movimentos que serão realiza dos durante o show. “Gosto de fazer isto por, no mínimo, 10 minutos. Também treino situações que vão acontecer no espetáculo, pois, na hora em que ocorrerem, vou estar preparado e com a mão aquecida”, esclarece o Serginho Carvalho, que também se alonga após o show para aliviar a tensão acumulada no palco e prevenir contra lesões por esforço repetitivo.
 
 

Som do Contrabaixo no Micro System

Neste artigo vamos tratar de colocar o som do seu contrabaixo no seu Micro System. Para isso você vai precisar de um adaptador (figura 01), colocado na entrada auxiliar do seu aparelho de som (figura 02), esse adaptador você acha em eletrônicas e custa uns R$ 2,00, na ponta ele tem o mesmo formato do fone de ouvido.

 
Adaptador de P10 ( Figura 1 )


Micro System

Figura 02: Entrada Auxiliar a esquerda, entrada do fone de ouvido a direita.

OBS: Esse método é mais para quebrar um galho, e é mais difícil para treinar seu ouvido, pois o som do Micro System não é que nem do Amplificador para contra baixo, as notas não sai na mesma precisão.

Dica exercicio em escalas simples, improviso, etc..



O play along esta no meu 4Shared pra vcs baixarem http://www.4shared.com/audio/nY_ZehQR/groove_em_Em.html

Groove Valdeci Moura VII


http://www.myspace.com/valdecimoura

O play along esta no meu 4Shared pra vcs baixarem http://www.4shared.com/audio/7G7ljgWC/Play_along_-_Groove_Valdeci_Mo.html

Groove Valdeci Moura VI



http://www.myspace.com/valdecimoura

O play along esta no meu 4shared pra vcs baixarem http://www.4shared.com/audio/h35zWLJw/Play_along_-_Groove_Valdeci_Mo.html

Groove Valdeci Moura V



http://www.myspace.com/valdecimoura

O Play along esta no meu 4shared pra vcs baixarem http://www.4shared.com/audio/osUT4IOO/Play_along_-_Groove_Valdeci_Mo.html

Groove Valdeci Moura IV


http://www.myspace.com/valdecimoura

O play along esta no meu 4Shared pra vcs baixarem http://www.4shared.com/audio/Y5pwvRYV/Play_along_-_Groove_Valdeci_Mo.html

Dicas de Grooves Simples

Groove Valdeci Moura III


http://www.myspace.com/valdecimoura

O playalong ta no meu 4shered pra vcs baixarem http://www.4shared.com/audio/0bi3t6UF/37_Faixa_37.html

Groove Valdeci Moura II


http://www.myspace.com/valdecimoura

O playalong ta ai no meu 4shered pra vcs baixarem http://www.4shared.com/audio/Ec_0oyE-/07_Faixa_7.html

Groove Valdeci de Moura I


http://www.myspace.com/valdecimoura

O playalong ta ai no meu HD virtual: http://www.4shared.com/audio/-kJBq4--/Groove02.html

Dica - Criando Grooves

Tesntando o SX fretless Vintage Series

Dicas de grooves - Double Thumb